segunda-feira, 22 de junho de 2009

Patinadora

Quem diz que eu não possuo capacidades de patinadora está redondamente enganado...até porque me considero bem jeitosa neste desporto...ok....sem capacete e todos aqueles apetrechos de segurança...mas sempre que necessito de patinar nunca os tenho à mão.

Descobri esta minha capacidade desde que fui mãe e mesmo não tendo tempo para praticar com a devida asseduidade de vez em quando lá o faço e até hoje não sei como não fiz um galo ou me estatelei no chão...confesso...a primeira vez foi com uma droga de uma lagarta verde com 6 rodas. Fui à sala apagar a luz e claro que não estudei bem o caminho. Resumindo...pisei a dita lagarta e aqui vou eu direita à porta...salvou-me o sofá.

Ontem foram dois hotweels...que por incrível que pareça estavam no chão em paralelo...um pouco mais complicado que da primeira vez porque o sofá estava no sítio errado...ou seja...noutro lado e o que me valeu foi a estante...que pesada de tantos livros lá me amparou ahahaha

Portanto ser mãe é em alguns momentos uma aventura radical!!!!!

sábado, 24 de janeiro de 2009

A cama da mãe!!!

Diz a psicologia e com uma certa razão que as crianças devem dormir nas suas camas e faço isso com os meus desde a sua tenra idade. Contudo, quando estão doentes vêm para a minha cama por várias questões. Logisticamente é melhor para mim, porque em vez de andar de lado para o outro a noite toda para ver se têm febre, basta esticar a mão.
Eles rapidamente perceberam que são noites fora do normal.

Acontece que fui operada e eles foram alertados para o dói doí da barriga da mãe. Trataram de mim e ajudaram-me em casa, porque sozinha tenho dificuldade em executar certas coisas. Quando chegou à hora de ir para a cama, o Miguel (5 anos) voltou-se para mim e disse-me "Mãe hoje durmo na tua cama. Assim trato de ti porque estás doente e com o doí doí na tua barriga não cabemos na minha cama. É claro que o Tiago (4 anos...nesta altura do ano têm apenas um ano de diferença) apoiou logo o irmão e eu...fiquei tão surpreendida e tão satisfeita, sim porque com um argumento daqueles era impossível dizer que não!

São incríveis as crianças!!!!

Aproveitando esta mensagem a minha ida para o Hospital não teve muito impacto no meu filho mais velho, porque a minha mãe foi atropelada um dia antes de foi de ambulância. Ele olhou para mim com os olhos brilhantes, como é característicos destas idades em que verem passar uma ambulância é motivo de alegria e perguntou: E tu mãe também foste de ambulância"...eu disse que não e a resposta foi: ohhhhhhh
ahahahah fartei-me de rir!!!

É tudo uma questão de táctica

Experimentem quando uma criança vos chama sem parar, num momento em que não podemos e em vez de dizerem: "o que é?" chamem pelo nome da criatura...resulta!!!! O meu Tiago no outro dia estava eu a carregar os sacos para o carro e só iria parar de dizer oh mãe quando eu olhasse para ele...e eis que digo: Oh Tiago...ela ainda disse oh mãe mas depois parou e disse "O que é mãe" e como seria de calcular começamos os dois a rir à gargalhada e a paz de novo reinou no carro!!!

Desde então uso esta táctica fabulosa que me ocorreu num rasgo de inspiração.

Vale a pena experimentar e em tom de brincadeira porque o resultado é delicioso...só vendo mesmo.